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Tencent Cloud: foco é enterprise e parceiros


25/04/2024 10:49

Gigante chinesa dá pistas sobre seus planos no Brasil com exclusividade ao Baguete.

Erick Schanz, líder da Tencent Cloud no Brasil. Foto: divulgação.

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A Tencent Cloud, braço de computação na nuvem da gigante chinesa dona do WeChat, tem duas prioridades no Brasil atualmente: a busca de oportunidades diretas com clientes de grande porte e o investimento no seu ecossistema de canais.

“Nossa estratégia é dividida. Uma parte é desenvolver oportunidades enterprise, de grandes contas que eventualmente nem necessitam de um parceiro porque elas já têm um time de TI pronto. A outra é investir em parcerias com canais especialistas, que vão certificar os arquitetos deles e revender a nuvem”, conta Erick Schanz, líder da Tencent Cloud no Brasil.

A empresa está há pouco tempo no país, onde ainda tem uma presença discreta. Seu data center local foi inaugurado em Santana do Parnaíba, São Paulo, em novembro de 2021. Na época, a região de nuvem começou sendo utilizada somente pelos clientes internacionais e pelos workloads de jogos da própria Tencent.

Ao mesmo tempo, foi construída uma infraestrutura de rede de distribuição de conteúdo (CDN, na sigla em inglês) com 22 Pontos de Presença (PoPs) geograficamente distribuídos para acelerar a entrega de dados.

O time da Tencent Cloud no Brasil começou a ser estabelecido só em agosto de 2022, com a entrada de Schanz, um executivo com 20 anos de experiência na também chinesa Huawei, sendo oito deles em cargos de gerência na área de nuvem.

Hoje, a empresa conta com 15 pessoas para atender o país, com uma equipe de vendas completa e um time técnico em construção.

“Consideramos quem está no Brasil e nos Estados Unidos, mas esse time é muito maior do que 15 pessoas. A gente tem todo o apoio de um suporte unificado, do mesmo jeito que outros provedores de nuvem”, conta Schanz.

A companhia não abre os nomes de clientes locais, mas já conta com mais de 15 no portfólio. Na maior parte, são organizações voltadas para games, CDN e governo. Globalmente, a lista conta com nomes como Schell, Walmart, Airbnb, Shopee, Airbus, GE Healthcare e Microsoft.

“Temos alguns negócios fechados, mas a gente vem fazendo muito piloto, muita prova de conceito com clientes grandes. Então, o momento nosso é esse, estamos começando a escalar agora em vendas e crescendo o nosso pipeline para começar a colher os frutos ainda neste semestre”, resume Schanz.

Já o número de parceiros no Brasil passa de 10, cobrindo estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Entre eles, estão a EDS, que tem forte presença no governo, e a Domy, gaúcha sediada no Instituto Caldeira, onde Schanz esteve palestrando nesta semana.

“A gente vem construindo uma rede de canais e de parceiros especialistas porque, para ter uma operação de nuvem, você precisa de profissionais certificados e de parceiros. Estamos começando a popular primeiro as regiões Sudeste e Sul, além de Brasília, para oportunidades principalmente com o governo, mas não necessariamente. O nosso plano é expandir o número de canais, de revendedores. E também ter distribuidores aqui no Brasil”, conta Schanz.

O diretor esclarece que os parceiros podem trabalhar tanto em grandes contas quanto em médias, mas as pequenas não estão no foco por conta do tamanho do time.

Em um mercado já dominado por grandes provedores de nuvem como AWS e Microsoft, a Tencent Cloud é considerada a sexta maior do mundo no segmento. No Brasil, a companhia compete diretamente com, pelo menos, outros seis players. 

“A competição no Brasil é muito feroz. Dentro dessa briga, nos diferenciamos em alguns fatores. O primeiro deles é o comercial, mas a gente não quer ser o barato que sai caro no final. Temos valores atraentes para os nossos clientes, bem menores do que a concorrência, mas procuramos trazer soluções inovadoras e nos diferenciar no que sabemos fazer de melhor”, afirma Schanz. 

Uma das expertises da companhia é no mercado de streaming, pois a Tencent tem uma “Netflix” líder de mercado da China, considerada a quarta maior plataforma do mundo no segmento. 

“O nosso codec, por exemplo, que é a parte de compressão de vídeo, é uma referência global. Além disso, somos os maiores contribuidores globais do H266, que é o padrão da TV digital brasileira que vai surgir agora, com mais de 100 contribuições. Então, nesse cenário de compressão de vídeo, de streaming, de live streaming, a gente é muito forte”, destaca Schanz.

Outro nicho destacado pela multinacional é o de CDN, utilizado no Brasil tanto por clientes nacionais quanto internacionais. Os PoPs da Tencent Cloud estão espalhados em provedores de data centers ou operadoras em São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza.

Globalmente, a companhia tem mais de 2,8 mil pontos de presença de CDN, sendo 2 mil no território chinês e 800 fora da China. Neste caso, a empresa compete localmente com players de edge computing como Azion, Akamai e a própria AWS.

“A gente já passou da fase de sobrevivência no Brasil. Então os grandes objetivos até o final deste ano e início do próximo são crescer o nosso time, continuar crescendo o nosso pipeline e posicionar as nossas soluções diferenciadas aqui. E, obviamente, a rede de canais também”, resume Schanz.

No total, a Tencent Cloud tem 26 regiões de nuvem no mundo, com 70 zonas de disponibilidade localizadas na Ásia, Oriente Médio, Europa e América do Norte, além do Brasil. 

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