Ao longo dos meus quase 21 anos atuando como advogado especializado em direito internacional, ajudando profissionais, famílias e empresários a iniciarem seus processos migratórios, ainda me deparo com um grande vilão que sempre põe tudo a perder. Chama-se desespero. E isso é fatal, porque em boa parte dos casos, quando esse sentimento se manifesta, a volta ao país de origem ocorre. Afinal, essa mudança foi mal estruturada porque boa parte das pessoas opta por fazer algo minimalista, fugindo do real.
Por isso, é importante colocar nesse planejamento uma consultoria técnica, evitando possíveis problemas e reduzindo desconfortos.
Primeiramente, é crucial compreender a importância de uma pesquisa abrangente sobre o país de destino. Isso inclui entender a cultura, o sistema legal, os requisitos de imigração e as condições econômicas. Sem visitar esses pontos, podem ocorrer desafios inesperados que potencializam o desespero. Por isso, consultar fontes confiáveis ajuda a moldar expectativas realistas e planos sólidos.
Além disso, é importante estabelecer um plano financeiro robusto. Mudar-se para um novo país pode envolver custos significativos, incluindo taxas legais, custos de realocação e a necessidade de sustento durante a fase de transição antes de encontrar emprego ou fontes de renda estáveis.
Preparar a resiliência emocional e psicológica é outro aspecto crucial. O choque cultural, a solidão e o estresse de se adaptar a um novo ambiente podem ser intensos.
Para ajudar, separei algumas questões que devem ser levadas em consideração para quem quer começar uma nova vida em um outro país.
1 – Planejamento
Não pense que deixar de lado a contratação de um serviço especializado vai fazer com que você economize algum dinheiro. Pelo contrário, a probabilidade de encarar um prejuízo será muito maior. Esse profissional, ou consultoria, vai analisar todos os pontos a serem considerados no que diz respeito a adaptação em um novo país, um novo idioma, etc. Por isso, é necessário que todas essas questões sejam pensadas e planejadas. Lembre-se e tenha isso como mantra, o visto é consequência.
2 – Escutar demais amigos e grupos
Existem diversos grupos nas redes sociais, sendo que a maioria deles têm um único propósito: marketing. Eu participei de alguns e percebi que as pessoas não querem contratar um profissional real, elas querem dicas, principalmente sobre o que é mais barato, e não sobre o que é melhor. O problema é que a maioria dos participantes desses grupos estão no mesmo nível de conhecimento, grande parte sequer já chegou ao país do qual está falando. É aquela história de que cada um que conta um ponto, aumenta o conto. Consequentemente, algumas informações são distorcidas e divulgadas erroneamente.
3 – Falta de planejamento familiar