A Google optou por vetar o impulsionamento de conteúdos políticos em suas plataformas durante as eleições municipais que acontecem este ano no Brasil a partir de 1º de maio.
A decisão foi motivada pelas novas regras impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para este tipo de publicidade.
Segundo as diretrizes, seria necessário que a empresa criasse um repositório com todos os anúncios por ela veiculados, que permitisse o acompanhamento em tempo real dos conteúdos, assim como de seus valores, responsáveis pelo pagamento, e características dos grupos que compõem a audiência.
Além disso, a Google precisaria disponibilizar uma ferramenta de consulta acessível e de fácil manejo para que quem desejasse pudesse realizar buscas avançadas nos dados do repositório.
Apesar de ser possível realizar essa operação, a tecnologia necessária seria muito cara, especialmente, diante da quantidade de conteúdos que seriam recebidos pela big tech.